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1.
Arq. bras. cardiol ; 118(5): 875-882, maio 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374378

ABSTRACT

Resumo Fundamento O sal do Himalaia (SH) tornou-se uma alternativa popular para o sal de mesa (SM) devido às suas alegações de benefícios à saúde, principalmente para indivíduos com hipertensão arterial. Porém, apesar do aumento do consumo de SH, ainda faltam evidências clínicas que sustentem a recomendação de seu consumo por profissionais de saúde. Objetivo Este estudo teve como objetivo comparar o impacto da ingestão de SH e SM sobre a pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e concentração de sódio urinário em indivíduos com PA. Métodos Este estudo recrutou 17 pacientes do sexo feminino com hipertensão arterial que comiam fora de casa no máximo uma vez por semana. Os participantes foram divididos aleatoriamente em dois grupos, para receber e consumir SH ou SM. Antes e depois de cada intervenção, os participantes tiveram sua pressão arterial medida e urina coletada para análise mineral. Um valor de p <0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados Não houve diferenças estatisticamente significativas antes e depois da intervenção SH para PAD (70 mmHg vs. 68,5 mmHg; p = 0,977), PAS (118,5 mmHg vs. 117,5 mmHg; p = 0,932) e concentração urinária de sódio (151 mEq / 24h vs. 159 mEq / 24; p = 0,875). Além disso, a análise entre os grupos não mostrou diferenças significativas após a intervenção em relação a PAS (117 mmHg vs 119 mmHg; p = 0,908), PAD (68,5 mmHg vs 71 mmHg; p = 0,645) ou concentração urinária de sódio (159 mEq / 24h vs 155 mEq / 24h; p = 0,734). Conclusão Este estudo sugere que não há diferenças significativas no impacto do consumo de SH em relação ao SM na PA e concentração urinária de sódio em indivíduos com hipertensão arterial.


Abstract Background The Himalayan salt (HS) has become a popular alternative for the traditional table salt (TS) due to its health benefit claims, particularly for individuals with arterial hypertension. However, despite the increase in HS consumption, there is still a lack of clinical evidence to support a recommendation for its consumption by health professionals. Objective This cross-over study aimed to compare the impact of HS and TS intake on systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP), and urinary sodium concentration in individuals with arterial hypertension. Methods This study recruited 17 female patients with arterial hypertension who ate out no more than once a week. Participants were randomized into two groups, to receive and consume either HS or TS. Before and after each intervention, participants had their blood pressure measured and urine collected for mineral analysis. A p-value < 0.05 was considered statistically significant. Results There were no statistically significant differences before and after the HS intervention for DBP (70mmHg vs. 68.5mmHg; p=0.977), SBP (118.5 mmHg vs. 117.5 mmHg; p= 0.932) and sodium urinary concentration (151 mEq/24h vs. 159 mEq/24; p=0.875). Moreover, the between-group analysis showed no significant differences after the intervention regarding SBP (117mmHg vs 119 mmHg; p=0.908), DBP (68.5 mmHg vs. 71mmHg; p= 0,645) or sodium urinary concentration (159 mEq/24h vs. 155 mEq/24h; p=0.734). Conclusion This study suggests that there are no significant differences on the impact of HS consumption compared to TS on blood pressure and sodium urinary concentration in individuals with arterial hypertension.

2.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 34(1): 22-29, Jan.-Feb. 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1154524

ABSTRACT

Abstract Background The early detection of vascular damage in subclinical stages of hypertensive disease may be the key point in the prevention of cardiovascular outcomes. Objectives to correlate parameters of structural vascular damage (measurement of the carotid intima-media thickness) with parameters of functional vascular damage (central hemodynamic measurements) in pre-hypertensive and hypertensive patients taking up to two classes of anti-hypertensive drugs. Methods This was a cross-sectional descriptive study conducted with a convenience sample of patients attending the Liga de Hipertensão Arterial , a multidisciplinary program for the diagnosis and treatment of systemic hypertension, of the Federal university of Goias. Patients with arrythmia, diabetes, previous cardiovascular or cerebrovascular diseases, and end-stage diseases were excluded. Carotid Doppler test, measurements of peripheral and central blood pressure by applanation tonometry (Sphygmocor®) and oscillometry (Mobil-O-Graph®) were performed. The t-test was used for comparisons and the Pearson correlation test for correlations, considering a p<0.05 statistically significant. Results twenty patients (12 women) were evaluated, mean age 53.8 ± 14.3 years. Higher values of central pulse pressure (42.9±13.9 vs. 34.7±9.6, p=0.01) and pulse wave velocity (PWV) (9.0±1.9 vs. 7.9±1.5, p=0.01) were obtained by applanation tonometry compared with oscillometry. No difference between the methods was observed for the other measures. A significant correlation was found between carotid artery intima-media thickness (CA-IMT) and PWV (r=0.659; p=0.002) by the oscillometric test, but not with applanation tonometry. No correlation was found between central hemodynamic variables and the presence of carotid artery plaques. Conclusion PWV, estimated by oscillometry, was the only central hemodynamic parameter that correlated significantly with CA-IMT in pre-hypertensive and hypertensive patients at low cardiovascular risk. International Journal of Cardiovascular Sciences. 2020; [online].ahead print, PP.0-0


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Oscillometry , Carotid Artery Injuries/diagnosis , Carotid Intima-Media Thickness/instrumentation , Manometry , Reference Standards , Epidemiology, Descriptive , Cross-Sectional Studies , Heart Disease Risk Factors , Hypertension/complications
4.
Arq. bras. cardiol ; 115(2): 174-181, ago., 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1131286

ABSTRACT

Resumo Fundamento Apesar de se recomendar a intervenção em equipe no tratamento da hipertensão, resultados dessa abordagem em ambientes do mundo real são escassos na literatura. Objetivos Apresentar os resultados de uma estratégia terapêutica baseada em equipe, de longo prazo, de pacientes hipertensos em um serviço de saúde. Métodos Dados de pacientes hipertensos acompanhados em um centro de tratamento multidisciplinar localizado na região centro-oeste do Brasil em junho de 2017 com pelo menos duas visitas de acompanhamento foram avaliados retrospectivamente. Dados antropométricos, pressão arterial (PA), tempo de acompanhamento, tratamento farmacológico, diabetes, estilo de vida foram coletados da última consulta. Valores de PA < 140 x 90 mmHg em não diabéticos e < 130 x 80 mmHg em diabéticos foram considerados PA controlada. Um modelo de regressão logística foi construído para identificar variáveis independentemente associadas com o controle da PA. O nível de significância adotado foi de p<0.05. Resultados Foram incluídos 1548 pacientes, com média de acompanhamento de 7,6 ± 7,1 anos. A maioria dos pacientes eram mulheres (73,6%; n=1139), com idade média de 61,8 anos. As taxas de controle da PA na amostra total, em não diabéticos e nos diabéticos foram 68%, 79%, e 37,9%, respectivamente. Diabetes associou-se inversamente com controle da PA (OR 0,16; IC95% 0,12-0,20; p<0,001), enquanto idade ≥ 60 anos (OR 1,48; IC95% 1,15-1,91; p=0,003) e sexo feminino (OR 1,38; IC95% 1,05-1,82; p=0,020) apresentaram associação direta. Conclusões Uma taxa de controle de cerca de 70% foi encontrada em pacientes atendidos em um serviço multidisciplinar de tratamento da hipertensão. A fim de melhorar esses resultados, atenção deve ser dada a pacientes diabéticos, com idade menor que 60 anos e do sexo masculino. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(2):174-181)


Abstract Background Although team-based care is recommended for patients with hypertension, results of this intervention in a real-world setting are missing in the literature. Objective To report the results of a real-world long-term team-based care for hypertensive patients we conducted this study. Methods Data of hypertensive patients attending a multidisciplinary treatment center located in the Midwest region of Brazil in June 2017 with at least two follow-up visits were retrospectively assessed. Anthropometric, blood pressure (BP), follow-up time, pharmacological treatment, diabetes and lifestyle data were collected from the last visit to the service. BP values < 140 x 90 mmHg in non-diabetics and < 130 x 80 mmHg in diabetics were considered controlled. A logistic regression model was built to identify variables independently associated to BP control. Significance level adopted p < 0.05. Results A total of 1,548 patients were included, with a mean follow-up time of 7.6 ± 7.1 years. Most patients were female (73.6%; n=1,139) with a mean age of 61.8 ±12.8 years. BP control rates in all the sample, and in non-diabetics and diabetics were 68%, 79%, and 37.9%, respectively. Diabetes was inversely associated with BP control (OR 0.16; 95%CI 0.12-0.20; p<0.001) while age ≥ 60 years (OR 1.48; 95%CI 1.15-1.91; p=0.003) and female sex (OR 1.38; 95%CI 1.05-1.82; p=0.020) were directly associated. Conclusions A BP control rate around 70% was found in patients attending a multidisciplinary team care center for hypertension. Focus on patients with diabetes, younger than 60 years and males should be given to further improve these results. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(2):174-181)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Hypertension/drug therapy , Hypertension/epidemiology , Blood Pressure , Blood Pressure Determination , Brazil/epidemiology , Retrospective Studies , Middle Aged , Antihypertensive Agents/therapeutic use
5.
J. pediatr. (Rio J.) ; 96(2): 168-176, Mar.-Apr. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1135009

ABSTRACT

Abstract Objective: Blood pressure (BP) references for Brazilian adolescents are lacking in the literature. This study aims to investigate the normal range of office BP in a healthy, non-overweight Brazilian population of adolescents. Method: The Brazilian Study of Cardiovascular Risks in Adolescents (Portuguese acronym "ERICA") is a national school-based study that included adolescents (aged 12 through 17 years), enrolled in public and private schools, in cities with over 100,000 inhabitants, from all five Brazilian macro-regions. Adolescents' height and body mass index (BMI) were classified in percentiles according to age and gender, and reference curves from the World Health Organization were adopted. Three consecutive office BP measurements were taken with a validated oscillometric device using the appropriate cuff size. The mean values of the last two readings were used for analysis. Polynomial regression models relating BP, age, and height were applied. Results: Among 73,999 adolescents, non-overweight individuals represented 74.5% (95% CI: 73.3-75.6) of the total, with similar distribution across ages. The majority of the non-overweight sample was from public schools 84.2% (95% CI: 79.9-87.7) and sedentary 54.8% (95% CI: 53.7-55.8). Adolescents reporting their skin color as brown (48.8% [95% CI: 47.4-50.1]) or white (37.8% [95% CI: 36.1-39.5]) were most frequently represented. BP increased by both age and height percentile. Systolic BP growth patterns were more marked in males when compared to females, along all height percentiles. The same pattern was not observed for diastolic BP. Conclusions: Blood pressure references by sex, age, and height percentiles for Brazilian adolescents are provided.


Resumo Objetivo Referências de pressão arterial (PA) para adolescentes brasileiros estão ausentes na literatura. Este estudo tem como objetivo investigar a variação normal da pressão arterial no consultório em uma população brasileira saudável de adolescentes sem sobrepeso. Método O Estudo dos Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA) é um estudo brasileiro, de âmbito nacional e de base escolar, que incluiu adolescentes (12 a 17 anos) matriculados em escolas públicas e privadas, em cidades com mais de 100.000 habitantes, de todas as cinco macrorregiões brasileiras. A altura e o índice de massa corporal (IMC) dos adolescentes foram classificados em percentis de acordo com a idade e o sexo, sendo adotadas as curvas de referência da Organização Mundial de Saúde. Foram realizadas três medidas consecutivas de PA no consultório com um dispositivo oscilométrico validado, utilizando o manguito de tamanho apropriado. Os valores médios das duas últimas leituras foram utilizados nas análises. Modelos de regressão polinomial relacionando PA, idade e estatura foram aplicados. Resultados Entre os 73.999 adolescentes, os indivíduos sem sobrepeso representaram 74,5% (IC95%: 73,3-75,6) do total, com distribuição similar entre as idades. A maior parte da amostra sem sobrepeso originava-se das escolas públicas, com 84,2% (IC95%: 79,9-87,7), e os sedentários 54,8% (IC95%: 53,7-55,8). Os adolescentes que relataram sua cor de pele como parda (48,8% [IC95%: 47,4-50,1]) e branca (37,8%: [IC 95% 36,1-39,5]) foram os mais representados. A PA aumentou tanto com a idade, quanto com o percentil de altura. Os padrões de aumento sistólico da PA foram mais acentuados no sexo masculino quando comparados ao sexo feminino, em todos os percentis de altura. O mesmo padrão não foi observado para a PA diastólica. Conclusões São fornecidas referências de pressão arterial por sexo, idade e percentil de altura para adolescentes brasileiros.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Cardiovascular Diseases , Reference Values , Blood Pressure , Brazil , Body Mass Index , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
6.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 128, 2020. tab
Article in English | LILACS, BBO, SES-SP | ID: biblio-1145049

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE: To investigate the association of physical inactivity in leisure and school time with common mental disorders during adolescence. METHODS: The sample consisted of 73,399 adolescents (12-17 years old), participants in the Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (Erica — Study of Cardiovascular Risks in Adolescents). This cross-sectional, national and school-based study was conducted in 2013 and 2014 in Brazilian municipalities with more than 100,000 inhabitants. Leisure time physical activity was categorized according to weekly practice volume, and adolescents were classified as active (≥ 300 minutes/week), inactive (0 minute/week) and insufficiently active (1-299 minutes/week). Sports practice and participation in physical education classes at school were also analyzed. The presence of common mental disorders was assessed based on the general health questionnaire, with a cutoff point greater than or equal to 3. Odds ratios (OR) were estimated using multiple logistic regression. RESULTS: The chance of common mental disorders was 16% higher in the group that reported being inactive (0 minute/week) at leisure time (OR = 1.16; 95%CI 1.06 (1.27). The prevalence of common mental disorders was higher among young people who did not practice sports (37.2% vs. 25.9%; OR = 1.14; 95%CI 1.04-1.25) and did not participate in physical education classes at school (39.5% vs. 29.6%; OR = 1.25; 95%CI 1.15-1.36). Insufficient physical activity (1-299 minutes/week) did not increase the OR of common mental disorders. Practicing physical activity during leisure time, regardless of duration and weekly frequency, reduced the chances of common mental disorders in this population by 26%. CONCLUSIONS: Physical inactivity during leisure and school time is associated with the presence of common mental disorders in adolescence. The results suggest that sports practice, school physical education and physical activity during leisure time, even without reaching the current recommendation, are related to the mental health of young people.


RESUMO OBJETIVO: Investigar a associação da inatividade física no lazer e na escola com os transtornos mentais comuns durante a adolescência. MÉTODOS: A amostra foi composta por 73.399 adolescentes (12-17 anos), participantes do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (Erica). Esse estudo transversal, nacional e de base escolar foi realizado em 2013 e 2014, nos municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes. A atividade física no lazer foi categorizada de acordo com o volume de prática semanal, e os adolescentes foram classificados em ativos (≥ 300 minutos/semana), inativos (0 minuto/semana) e insuficientemente ativos (1-299 minutos/semana). A prática esportiva e a participação em aulas de educação física na escola também foram analisadas. A presença de transtornos mentais comuns foi avaliada a partir do general health questionnaire, com ponto de corte maior ou igual a 3. Odds ratios (OR) foram estimados utilizando regressão logística múltipla. RESULTADOS: A chance de transtornos mentais comuns foi 16% maior no grupo que relatou ser inativo (0 minuto/semana) no lazer (OR = 1,16; IC95% 1,06-1,27). A prevalência de transtornos mentais comuns foi maior entre jovens que não praticaram esportes (37,2% vs. 25,9%; OR = 1,14; IC95% 1,04-1,25) e não participaram das aulas de educação física na escola (39,5% vs. 29,6%; OR = 1,25; IC95% 1,15-1,36). Atividade física insuficiente (1-299 minutos/semana) não aumentou a razão de chances de transtornos mentais comuns. Praticar atividade física no lazer, independentemente da duração e frequência semanal, reduziu em 26% as chances de transtornos mentais comuns nessa população. CONCLUSÕES: A inatividade física no lazer e na escola foi associada à presença de transtornos mentais comuns na adolescência. Os resultados sugerem que prática esportiva, educação física escolar e atividade física durante o lazer, mesmo sem atingir a recomendação atual, têm relação com a saúde mental dos jovens.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Schools , Sedentary Behavior , Leisure Activities , Mental Disorders/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies
8.
J. pediatr. (Rio J.) ; 94(2): 184-191, Mar.-Apr. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-894115

ABSTRACT

Abstract Objective The management of children with low birth weight is not the same in countries with different resources. The authors assessed the association of birth weight with blood pressure and nutritional status in a representative sample of adolescents from a Brazilian state, aiming to identify possible consequences of these differences. Methods A cross-sectional school-based study was conducted with adolescents (12-18 years) enrolled in public and private schools. Birth weight, office blood pressure, home blood pressure measurements, and nutritional status (body mass index, height z-score for the age, and waist circumference) were assessed. The association of birth weight with the outcomes (blood pressure, height, body mass index, and waist circumference) was studied through univariate and multivariable linear regression models. Results A total of 829 adolescents with a mean age of 14.6 ± 1.62 years were included; 43.3% were male, and 37.0% from private schools. The prevalence of low birth weight was 8.7%. Mild low height prevalence was higher among those adolescents with low/insufficient birth weight when compared to those with normal/high birth weight (11.7 vs. 4.2%; p < 0.001). In the multiple linear regression analysis, for each increase of 100 g in birth weight, height increased by 0.28 cm (95% CI: 0.18-0.37; p < 0.01). Birth weight did not influence office blood pressure and home blood pressure, body mass index, or waist circumference of adolescents. Conclusions Birth weight was directly associated to height, but not associated to blood pressure, body mass index, and waist circumference in adolescents from an urban area of a developing country.


Resumo Objetivo O manejo de crianças com baixo peso ao nascer não é o mesmo em países com diferentes recursos. Investigamos a associação do peso ao nascer com a pressão arterial e o estado nutricional em uma amostra representativa de adolescentes de uma capital brasileira com o objetivo de identificar possíveis consequências destas diferenças. Métodos Estudo transversal de base escolar conduzido com adolescentes (12-18 anos) matriculados em escolas públicas e privadas. Investigou-se o peso ao nascer, a pressão arterial, e o estado nutricional, por meio do índice de massa corporal, do escore z de estatura para idade e da circunferência da cintura. Resultados Um total de 829 adolescentes com uma idade média 14.6 ± 1.62 anos foram incluídos, 43.3% do sexo feminino e 37.0% de escolas privadas. A prevalência de baixo peso ao nascer foi 8.7%. Baixa estatura leve foi mais prevalente nos adolescentes com peso ao nascer baixo/insuficiente (11.7 × 4.2% - p < 0.001). Na análise de regressão linear múltipla, para cada aumento de 100 g no peso ao nascer, a estatura aumentou em 0.28 cm (IC 95% = 0.18-0.37; p < 0.01). O peso ao nascer não influenciou a pressão arterial (casual e residencial), o índice de massa corporal e a circunferência da cintura dos adolescentes. Conclusões O peso ao nascer esteve diretamente associado à altura, mas não associado à pressão arterial, índice de massa corporal e circunferência da cintura em adolescentes de uma área urbana de um país em desenvolvimento.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Birth Weight/physiology , Body Mass Index , Nutritional Status/physiology , Hypertension/physiopathology , Socioeconomic Factors , Blood Pressure/physiology , Cross-Sectional Studies , Waist Circumference , Hypertension/diagnosis
9.
Arq. bras. cardiol ; 109(3): 241-247, Sept. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-887934

ABSTRACT

Abstract Background: Regional differences of using home blood pressure monitoring (HBPM) as an alternative to ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) in hypertensive adolescents are unknown. Objectives: Define if HBPM is an option to confirm diagnoses of hypertension in adolescents from a Brazilian capital with elevated office blood pressure (BP). Methods: Adolescents (12-18years) from public and private schools with BP > 90th percentile were studied to compare and evaluate the agreement among office BP measurements, HBPM and ambulatory BP monitoring. Office BP measurements, HBPM and ABPM were performed according to guidelines recommendations. Semi-automatic devices were used for BP measurements. Values of p < 0.05 were considered significant. Results: We included 133 predominantly males (63.2%) adolescents with a mean age of 15±1.6 years. HBPM systolic blood pressure and diastolic blood pressure mean values were similar to the daytime ABPM values (120.3 ± 12.6 mmHg x 121.5 ± 9.8 mmHg - p = 0.111 and 69.4 ± 7.7 mmHg x 70.2 ± 6.6 mmHg - p = 0.139) and lower than the office measurement values (127.3 ± 13.8 mmHg over 74.4 ± 9.5 mmHg - p < 0,001). The Bland-Altman plots showed good agreement between HBPM and ABPM. Conclusions: HBPM is an option to confirm diagnoses of hypertension in adolescents from a Brazilian state capital with elevated office BP and can be used as an alternative to ABPM.


Resumo Fundamentos: São desconhecidas as diferenças regionais na utilização da monitorização residencial da pressão arterial (MRPA) como alternativa à monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) em adolescentes hipertensos. Objetivos: Definir se MRPA é uma opção para confirmar diagnóstico de hipertensão arterial em adolescentes de uma capital brasileira com pressão arterial (PA) elevada. Métodos: Adolescentes (12-18 anos) de escolas públicas e privadas com percentil de PA > 90 foram estudados para comparar e avaliar a concordância entre as medidas de PA, MRPA e MAPA. As medidas de PA de consultório, MRPA e MAPA foram realizadas de acordo com as recomendações das diretrizes. Foram utilizados dispositivos semiautomáticos para medições de PA. Valores de p <0,05 foram considerados significativos. Resultados: Foram incluídos 133 adolescentes predominantemente do sexo masculino (63,2%) com idade média de 15 ± 1,6 anos. Os valores médios da pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica da MRPA foram semelhantes aos valores de MAPA diurnos (120,3 ± 12,6 mmHg x 121,5 ± 9,8 mmHg - p = 0,111 e 69,4 ± 7,7 mmHg x 70,2 ± 6,6 mmHg - p = 0,139) e inferiores aos valores de consultório (127,3 ± 13,8 mmHg por 74,4 ± 9,5 mmHg - p < 0,001). Os gráficos de Bland-Altman mostraram boa concordância entre MRPA e MAPA. Conclusões: MRPA é uma opção para confirmar diagnóstico de hipertensão arterial em adolescentes de uma capital brasileira com PA de consultório elevada e pode ser usada como alternativa à MAPA.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory/methods , Hypertension/diagnosis , Brazil , Cross-Sectional Studies
10.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 30(4): f:293-l:298, jul.-ago 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-846755

ABSTRACT

Fundamentos: A medida da pressão arterial é recomendada em toda avaliação médica, independente da especialidade.É um procedimento simples e de fácil realização, mas frequentemente negligenciado e realizado de forma incorreta. Objetivo: Avaliar se a medida da pressão arterial estava sendo realizada rotineiramente e comparar os valores encontrados por medida rotineira em consulta ambulatorial às medidas realizadas, seguindo a técnica adequada. Métodos: Estudo transversal e observacional que incluiu pacientes adultos (> 18 anos) atendidos nos ambulatórios de especialidades clínicas e cirúrgicas de um hospital universitário. Os sujeitos responderam a questionário específico e, em seguida, foram submetidos a três medidas de pressão arterial, seguindo as recomendações das diretrizes vigentes, por equipe treinada. Seguiram para o atendimento ambulatorial e após o término, foi verificado em prontuário se a pressão arterial foi aferida e, em caso positivo, anotou-se o valor desta aferição. Resultados: Foram selecionados consecutivamente 129 pacientes com idade média de 53 anos (± 15,92) e predomínio do sexo feminino (61,2%). A maioria foi atendida em especialidades clínicas (70,5%) e 49,6% referiram diagnóstico prévio de hipertensão arterial sistêmica. A pressão arterial não foi aferida em 38,8% dos atendimentos, sendo mais frequente nas especialidades cirúrgicas (72,5% vs. 27,5%; p < 0,001). O diagnóstico prévio de hipertensão arterial sistêmica não influenciou na chance de um paciente ter sua pressão aferida (p = 0,082). Não houve diferença entre a pressão arterial aferida pelos pesquisadores e aquelas realizadas em consulta (118 mmHg vs. 117 mmHg; p = 0,651; 72 mmHg vs. 75 mmHg; p = 0,055). Conclusões: A pressão arterial dos pacientes não foi aferida em um grande número de atendimentos, principalmente nos ambulatórios de especialidades cirúrgicas


Background: Blood pressure measurement is recommended in all medical evaluations, regardless of the specialty. It is a simple and easy-to-do procedure, but usually neglected or performed incorrectly. Objectives: To assess if blood pressure is being measured routinely and compare the values obtained in the usual ambulatory consultations to those obtained when following the adequate techniques. Methods: Cross-sectional and observational study that included adult (age >18 years) outpatients treated in clinical and surgical specialties of a teaching hospital. Subjects answered a specific questionnaire and then three blood pressure measurements were performed according to the current guidelines by trained research staff. After that, the patients had their appointments and at the end, the medical charts were checked to see if blood pressure was measured and, if so, the observed value was recorded. Results: We included 129 consecutive patients with a mean age of 53 years (± 15.92) predominantly females (61.2%). Most of the appointments occurred in clinical specialties (70.5%) and 49.6% reported themselves as hypertensive. Blood pressure was not measured in 38.8% of the patients, more frequently in surgical specialties (72,5% vs. 27,5%; p < 0,001). The previous diagnosis of hypertension did not influence the chance of a patient having his blood pressure measured (p = 0,082). There were no differences between the blood pressure measured by the researchers and those recorded at the medical charts (118 mmHg vs. 117 mmHg; p = 0,651; 72 mmHg vs. 75 mmHg; p = 0,055). Conclusions: The patients' blood pressure levels were not measured in many of the medical appointments, especially at outpatient clinics of surgical specialties


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Patient Escort Service , Patients , Physicians' Offices , Ambulatory Care/methods , Cross-Sectional Studies , Early Diagnosis , Hospitals, University , Data Interpretation, Statistical , Treatment Outcome
11.
Arq. bras. cardiol ; 108(1): 53-59, Jan. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-838672

ABSTRACT

Abstract Background: As the world population ages, patients older than 80 years, known as very elderly, are more frequently found. There are no studies in this age group aimed at analyzing the multidisciplinary intervention in the treatment of systemic arterial hypertension (SAH) and some comorbidities. Objectives: To assess the effect of a multidisciplinary approach in very elderly hypertensives cared for at a specialized service. Methods: Longitudinal retrospective cohort study in a multidisciplinary service specialized in the SAH treatment in the Brazilian West-Central region. Patients aged 80 years and older by June 2015 were included. Data from the first (V1) and last visit (Vf) were assessed. Anthropometric variables, blood pressure (BP), renal function, pharmacological treatment, lifestyle, comorbidities and cardiovascular events were studied, comparing data from V1 and Vf. Controlled BP was defined as systolic blood pressure (SBP) lower than 140 mm Hg and diastolic blood pressure (DBP) lower than 90 mm Hg. Statistical analyses were performed with SPSSR software, version 21.0. Values of p<0,05 were considered significant. Results: Data of 71 patients were assessed with a mean follow-up time of 15,22 years. Their mean age at V1 was 69.2 years, and, at Vf, 84.53 years, and 26.8% of them were males. There was a significant reduction in mean SBP (157.3 x 142.1 mm Hg; p<0.001) and DBP (95.1 x 77.8 mm Hg; p<0.001), with an increase in BP control rates from V1 to Vf (36.6 x 83.1%; p<0.001). The number of antihypertensive drugs used increased (1.49 x 2.85; p<0.001), with an increase in the use of angiotensin-converting enzyme inhibitors (22.5 x 46.5%; p=0.004), angiotensin II receptor blockers (4.2 x 35.2%; p<0.001) and calcium-channel blockers (18.3 x 67.6%; p<0.001). There was a reduction in total cholesterol (217.9 x 191 mg/dL; p<0.001) and LDL-cholesterol (139.6 x 119.0 mg/dL; p<0.001), but worsening of the glomerular filtration rate (62.5 x 45.4 mL/min; p<0.001). Conclusion: The multidisciplinary intervention in very elderly hypertensives increased BP control rate, with optimization of the pharmacological treatment.


Resumo Fundamento: Indivíduos com mais de 80 anos, denominados muito idosos, são encontrados com uma frequência crescente com o envelhecimento da população mundial. Não há estudos com essa população avaliando a intervenção multidisciplinar no tratamento da hipertensão arterial sistêmica (HAS) e algumas comorbidades associadas. Objetivo: Avaliar o efeito do tratamento multiprofissional em hipertensos muito idosos acompanhados em serviço especializado. Métodos: Estudo de coorte longitudinal retrospectivo em serviço multidisciplinar para o tratamento de HAS do centro-oeste brasileiro. Incluídos pacientes com 80 anos ou mais em junho de 2015. Coletados dados da primeira (V1) e última consulta (Vf). Avaliadas variáveis antropométricas, pressão arterial (PA), função renal, medicamentos em uso, hábitos de vida, comorbidades e eventos cardiovasculares, comparando V1 com Vf. Foram considerados controlados os valores de PA inferiores a 140 mmHg para pressão sistólica e inferiores a 90 mmHg para a pressão diastólica. Análise estatística realizada com software SPSSR versão 21.0. Considerados significativos valores de p<0,05. Resultados: Analisados 71 pacientes, com tempo médio de seguimento de 15,22 anos, 26,8% sexo masculino e idade média em V1 de 69,2 anos e, em Vf, de 84,53 anos. Houve uma redução significativa nos valores médios de PA sistólica (157,3 x 142,1 mmHg; p<0,001) e diastólica (95,1 x 77,8 mmHg; p<0,001), com aumento nas taxas de controle da PA entre V1 e Vf (36,6 x 83,1%; p<0,001). O número de drogas anti-hipertensivas se elevou (1,49 x 2,85; p<0,001), com incremento no uso de inibidores de ECA (22,5 x 46,5%; p=0,004), bloqueadores do receptor de angiotensina (4,2 x 35,2%; p<0,001) e bloqueadores dos canais de cálcio (18,3 x 67,6%; p<0,001). Houve uma redução nos valores de colesterol total (217,9 x 191 mg/dl; p<0,001) e LDL colesterol (139,6 x 119,0 mg/dl; p<0,001) e piora da taxa de filtração glomerular (62,5 x 45,4 ml/min; p<0,001). Conclusão: A intervenção multiprofissional em pacientes hipertensos muito idosos reduziu os valores de PA e aumentou a taxa de controle da mesma, com uma otimização do tratamento medicamentoso.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Patient Care Team , Hypertension/drug therapy , Antihypertensive Agents/therapeutic use , Time Factors , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors/therapeutic use , Calcium Channel Blockers/therapeutic use , Retrospective Studies , Follow-Up Studies , Age Factors , Treatment Outcome , Angiotensin Receptor Antagonists/therapeutic use
12.
Arq. bras. cardiol ; 107(6): 509-517, Dec. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-838663

ABSTRACT

Abstract Background: Obesity affects a large part of elderly individuals worldwide and is considered a risk predictor for the development of chronic diseases such as cardiac diseases, the leading causes of death in the elderly population. Objective: To investigate the prevalence of obesity and associated factors, with emphasis on the occurrence of other diseases and on food consumption in elderly individuals treated at the Brazilian Unified Health System (Sistema Único de Saúde, SUS). Methods: Cross-sectional sampling study performed in the city of Goiânia (Brazil) including elderly individuals (≥ 60 years) receiving primary care. During home visits, we performed anthropometric measurements and applied a structured, standardized, and pre-tested questionnaire assessing socioeconomic, demographic and lifestyle conditions, occurrence of diseases, and food consumption. We performed multiple Poisson regression analysis using a hierarchical model and adopting a significance level of 5%. Results: We evaluated 418 elderly patients with a mean age of 70.7 ± 7 years. Their body mass indices had a mean value of 27.0 kg/m2 and were higher in women than in men (27.4 kg/m2 versus 26.1 kg/m2, respectively, p = 0.017). Obesity had a prevalence of 49.0%, a risk 1.87 times higher between the ages of 60-69 years and 70-79 years, and a rate 1.4 times higher among individuals with more than four morbidities. On multivariate analysis, the factors associated with obesity were age 60-69 and 70-79 years, inadequate consumption of whole-wheat grains and adequate consumption of fruit, musculoskeletal diseases, diabetes mellitus, and acute myocardial infarction. Conclusions: Obesity had a high prevalence in the evaluated elderly population and was associated with food consumption, musculoskeletal disease, diabetes mellitus, and acute myocardial infarction.


Resumo Fundamento: A obesidade atinge uma grande parcela de idosos em todo o mundo e é considerada preditora de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas, como as doenças cardíacas, as principais causas de óbito na população idosa. Objetivo: Investigar a prevalência de obesidade e fatores associados, com ênfase na presença de outras doenças e no consumo alimentar, em idosos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Métodos: Estudo transversal, por amostragem, realizado no município de Goiânia, Brasil. Foram incluídos idosos (≥ 60 anos) atendidos na rede de atenção básica. Durante visitas domiciliares, foram realizadas medidas antropométricas e aplicação de questionário estruturado, padronizado e pré-testado sobre condições socioeconômicas, demográficas, estilo de vida, presença de doenças e consumo alimentar. Realizou-se regressão de Poisson múltipla a partir de um modelo hierárquico, adotando-se um nível de significância de 5%. Resultados: Foram avaliados 418 idosos com idade média de 70,7 ± 7 anos. O índice de massa corporal apresentou um valor médio de 27,0 kg/m2 e esteve mais elevado nas mulheres do que nos homens (27,4 kg/m2 x 26,1 kg/m2, respectivamente, p = 0,017). A obesidade teve prevalência de 49,0%, risco 1,87 vezes maior entre as idades de 60-69 anos e 70-79 anos, e taxa 1,4 vezes maior nos indivíduos com mais de quatro morbidades. Em análise multivariada, os fatores associados à obesidade foram idade de 60-69 e 70-79 anos, consumo inadequado de cereais integrais e adequado de frutas, doenças osteomusculares, diabetes mellitus e infarto agudo do miocárdio. Conclusões: A obesidade teve elevada prevalência na população idosa estudada e esteve associada com consumo alimentar, doença osteomuscular, diabetes mellitus e infarto agudo do miocárdio.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Diabetes Mellitus/physiopathology , Diabetes Mellitus/epidemiology , Eating/physiology , Myocardial Infarction/physiopathology , Myocardial Infarction/epidemiology , Obesity/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Energy Intake/physiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Age Factors , Musculoskeletal Diseases/physiopathology , Musculoskeletal Diseases/epidemiology , Sex Distribution , Age Distribution , Feeding Behavior/physiology , Sedentary Behavior , Obesity/physiopathology
14.
Arq. bras. cardiol ; 103(6): 493-501, 12/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-732175

ABSTRACT

Background: Cardiovascular diseases (CVDs) are the leading cause of death worldwide. Knowledge about cardiovascular risk factors (CVRFs) in young adults and their modification over time are measures that change the risks and prevent CVDs. Objectives: To determine the presence of CVRFs and their changes in different health care professionals over a period of 20 years. Methods: All students of medicine, nursing, nutrition, odontology, and pharmacy departments of Federal University of Goiás who agreed to participate in this study were evaluated when they started their degree courses and 20 years afterward. Questionnaires on CVRFs [systemic arterial hypertension (SAH), diabetes mellitus, dyslipidemia, and family history of early CVD, smoking, alcohol consumption, and sedentarism] were administered. Cholesterol levels, blood sugar levels, blood pressure, weight, height, and body mass index were determined. The Kolmogorov-Smirnov test was used to evaluate distribution, the chi-square test was used to compare different courses and sexes, and the McNemar test was used for comparing CVRFs. The significance level was set at a p value of < 0.05. Results: The first stage of the study included 281 individuals (91% of all the students), of which 62.9% were women; the mean age was 19.7 years. In the second stage, 215 subjects were reassessed (76% of the initial sample), of which 59.07% were women; the mean age was 39.8 years. The sample mostly consisted of medical students (with a predominance of men), followed by nursing, nutrition, and pharmacy students, with a predominance of women (p < 0.05). Excessive weight gain, SAH, and dyslipidemia were observed among physicians and dentists (p < 0.05). Excessive weight gain and SAH and a reduction in sedentarism (p < 0.05) were observed among pharmacists. Among nurses there was an increase in excessive weight and alcohol consumption (p < 0.05). Finally, nutritionists showed an increase ...


Fundamento: As doenças cardiovasculares (DCVs) são as principais causas de morte no mundo. O conhecimento sobre os fatores de risco cardiovasculares (FRCV) em jovens e suas alterações ao longo do tempo, podem contribuir para ações que modifiquem estes riscos e previnam o aparecimento das DCVs. Objetivos: Verificar, em diferentes profissionais da área da saúde, a presença e alterações nos fatores de risco cardiovasculares (FRCV) num intervalo de vinte anos. Métodos: Avaliados comparativamente ao ingressar na faculdade e vinte anos após, todos os alunos de medicina, enfermagem, nutrição, odontologia e farmácia de uma Universidade Federal que aceitaram participar. Utilizados questionários sobre FRCV (HAS, DM, dislipidemia e história familiar de DCV precoce, tabagismo, etilismo e sedentarismo). Determinados colesterol, glicemia, PA, peso, altura e IMC. Utilizados teste de Kolmogorov-Smirnov para avaliar distribuição, Qui-Quadrado para comparação entre cursos e sexos e McNemar para FRCV. Significante p < 0,05. Resultados: Inicialmente estudados 281 indivíduos (91% do total de alunos), sendo 62,9% mulheres, idade média 19,7 anos e reavaliados 215 (76% da amostra inicial), 59,07% mulheres, idade média 39,8 anos. Maior representatividade por estudantes de medicina, predomínio do sexo masculino entre eles, e predomínio do sexo feminino nos estudantes de enfermagem, nutrição e farmácia (p < 0,05). Entre os médicos e odontólogos houve aumento de excesso de peso, HAS e dislipidemia (p < 0,05). Entre os farmacêuticos, aumento de excesso de peso e HAS e redução do sedentarismo (p < 0,05). Entre os enfermeiros, elevou-se excesso de peso e etilismo (p < 0,05). Na nutrição, houve elevação da dislipidemia (p < 0,05). Conclusão: Encontrada ...


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Young Adult , Cardiovascular Diseases/etiology , Delivery of Health Care/statistics & numerical data , Alcohol Drinking/adverse effects , Brazil/epidemiology , Cardiovascular Diseases/prevention & control , Dyslipidemias/complications , Dyslipidemias/epidemiology , Hypertension/complications , Hypertension/epidemiology , Longitudinal Studies , Overweight/complications , Overweight/epidemiology , Risk Assessment , Risk Factors , Sedentary Behavior , Sex Distribution , Statistics, Nonparametric , Time Factors
15.
Arq. bras. cardiol ; 102(2): 110-119, 03/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-704617
17.
Rev. bras. hipertens ; 19(3): 65-69, jul.-set.2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-881721

ABSTRACT

A prevalência de hipertensão arterial (HAS) na faixa etária acima dos 65 anos é maior que 60%. Estima-se que nos Estados Unidos 69% dos pacientes com antecedente de infarto agudo do miocárdio, 77% com antecedente de acidente vascular cerebral e 74% com histórico de insuficiência cardíaca tenham diagnóstico prévio de HAS. Existem evidências consistentes suportando a recomendação para o tratamento em pacientes com mais de 60 anos de idade, com redução na incidência de desfechos cardiovasculares, mas persistem dúvidas em relação aos que ultrapassam 80 anos. Recentemente, a publicação do National Institute for Health and Clinical Excellence para o tratamento da HAS em adultos recomendou a prescrição de drogas antihipertensivas em pacientes idosos com menos de 80 anos e hipertensão estágio 1 na presença de lesão em órgão-alvo, doença cardiovascular estabelecida, doença renal, diabetes ou risco cardiovascular em 10 anos ≥ 20%. Para quem tinha mais que 80 anos, a recomendação foi de tratamento medicamentoso a partir do estágio 2. A escolha da classe do anti-hipertensivo e a dose inicial devem levar em conta o risco de hipotensão postural bem como as comorbidades associadas. Idealmente devemos começar com doses mais baixas que as utilizadas para a população geral, aumentá-la de maneira gradual e em intervalos mais prolongados ou associar uma segunda classe também em doses inferiores, caso as metas não tenham sido atingidas. Apesar dos evidentes benefícios do tratamento, ainda há dúvidas em relação aos valores de pressão arterial que devem ser alcançados como meta.


The preponderance of hypertension (HTN) in the age group over 65 is greater than 60%. The estimate is that, in the United States, 69% of patients with previous myocardial infarction, 77% with a history of stroke and 74% with a history of heart failure had a previous diagnosis of HTN. There is consistent evidence supporting the recommendation for treatment in patients aged more than 60 years old, with reduction in the incidence of cardiovascular outcomes, however, doubt remains regarding the ones over 80. Recently, the publication of the National Institute for Health and Clinical Excellence for the treatment of HTN in adults recommended the prescription of the antihypertensive drugs in elderly patients under 80 years old and stage 1 hypertension in the presence of target-organ damage, established cardiovascular disease, kidney disease, diabetes or cardiovascular risk in 10 years ≥ 20%. For those who were over 80, medical treatment from stage 2 was recommended. The choice of the class of antihypertensive and initial dose should take into account the risk of orthostatic hypotension and the associated comorbidities. Ideally we should start with lower doses than those used for the general population, increasing it gradually at longer intervals or associate a second class also at lower doses, if the goals have not been achieved. Despite the perceptible benefits of treatment, there are still questions regarding blood pressure that must be achieved as a goal.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Hypertension/epidemiology , Hypertension/therapy
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